20 Jul

De ser eu alguém que se prostitui é do que um assassino culto e inteligente sabe que é do que tem que acusar, do sentido que deve dar ao que faz para não ter problemas com  a justiça, com códigos penais e sociais existentes na sociedade em que vive!

Ser eu alguém que se prostitui  que ele não quer na sua casa por isso e além disso alguém que lhe causou prejuízos no que se propôs a fazer em termos de trabalho!

Por partes então:

Prejuízos lhe causados no que me propus, fazer o que houvesse de trabalho em troca de comida ou da minha despesa pois além de comer , fumava:

Ele , naquilo que me disse, quando comprou a sua fazenda, comprou também gado, fez um estábulo, havia formas para queijo na despensa ao lado da cozinha e de vacas se tirava leite mas disso nada mais havia quando cheguei lá além do estábulo no meio do mato e de algumas formas para o fabrico de queijo! Trouxe de barco mudas de frutíferas para fazer um pomar e galinhas e patos e marrecos! Do que ele pretendia ser um pomar estava tudo coberto de mato e disso só restaram algumas frutíferas que serviam de ninho para formigas em galhos podres!  E dos marrecos que ele disse que não se reproduziriam pois eram uma espécie híbrida e dela só se poderia ter os ovos alguns ovos e u cheguei a comer mas os marrecos não fui eu que comi e  disso também só restaram algumas galinhas! E eu nem estava lá quando isso aconteceu!

Da horta feita sobre cinzas de bagaço de cana da moenda e alambique que lá teria existido antes ou muito antes de ter sido comprada a fazenda por ele, ele se gabava de ter sacado que o mato se desenvolvia bem mais sobre essas cinzas, ou de deduzir que se fizesse uma horta sobre essas cinzas teria hortaliças bem mais desenvolvidas que outras em algum outro lugar sem o uso de adubos químicos! E havia roseiras também plantadas nessa horta quando lá cheguei E o rapaz que lá trabalhava antes de l[á chegar foi embora e ele me deixou responsável pela casa e por sua horta e por algumas galinhas e uma pata e alguns marrecos! E depois trouxe da cidade um rapaz que lá morava para cozinhar! E eu além de incapaz de raciocínio nunca havia vivido no campo, nunca havia plantado nada! E semanas depois ele foi para alguma outra cidade, para a casa de algum de seus amigos  e tendo ido à horta pegar cebolinha notei que havia folhas das roseiras caídas no chão e perguntei a esse rapaz que lá cozinhava o que poder ia ser e ele disse formigas! E eu peguei o aplicador de formicida que lá havia e dentro ele nada havia e não havia formicida para colocar no ninho das formigas e nem dinheiro eu tinha, não deixou dinheiro comigo para alguma coisa que fosse necessária e o que eu imaginei foi ferver água para despejar sobre o carreiro de formigas à noite mas pensei que isso não impediria que elas cortassem as folhas faria apenas que isso acontecesse não em um dia mas em dois ou três mesmo se eu fervesse água como pensei e despejasse sobre o careiro á noite! E se apenas depois de décadas eu pensei que eu poderia ter ido à casa de algum de seus parentes e pedido para comprar um pacote de formicida , lá depois de alguns meses e passando a usar drogas em pequenas doses esporadicamente eu chegaria a atinar que se escrevesse uma carta para os meus pais me mandariam algum para o ônibus? E depois quando ele viu as roseiras e disse que elas morreriam eu ainda tentei fazer alguma coisa para evitar isso! Fui até a estrada catar pedaços de madeira e improvisei uma cobertura sobre as roseiras para que elas não ficassem sob o Sol direto! E quando de lá sai, ainda conseguiria gastei 300 cruzeiros em um compra de mantimentos para a casa dele, que ele fazia uma vez por mês, por vontade própria! E apesar do machado que lá havia não ter cabo e nem fio, de não saber nem colocar um cabo em um machado e nem atinar que machado se pode afiar  ele nunca deixou de cozinhar por falta de lenha, nunca encontrou nada roubado , nada faltando  dentro de sua casa, e tinha louça higienizada e assoalho mantido sem poeira se acumulando! È pouco em termos de trabalho mas em troca de comida quando tem e alguns cigarros eu acho que nisso eu não estava querendo me aproveitar de sua generosidade ou roubando comida da casa dele!

E quando para lá voltei , após o período de chuvas diárias e constantes, incessantes, que dura uns dois meses eu disse para dois rapazes que lá estavam , um do campo, que lá estava quando pela primeira vez cheguei e que depois foi embora e o outro, da cidade, não agricultor, vamos arrancar matos na horta, preparar para cultivo, semeadura, plantio? E o rapaz que via no campo e era agricultor em alguns minutos, com uma enxada, em alguns minutos deixou a metade da horta, antes coberta de mato, pronta para cultivo! E uns dias depois deu uma enxurrada, que em algumas horas fez com que a cachoeira que lá existia diante da casa transbordasse e ao mesmo tempo em maré alta, passasse por cima da horta e levasse parte da terra e parte da cerca! Na cidade também aconteceu a mesma coisa e segundo disseram, algumas pessoas perderam máquinas pois os motores molhados se queimaram ao serem ligados de novo!

E depois disso era ele , o dono da casa, que semeava e o amigo ele transplantava as mudas! Eu me limitei a regar a horte e arrancar matinhos com as mãos e ajudar a fazer canteiros quando da semeadura e quando do transplante! Minha a culpa de meses depois não haver nada semeado, e parte da cerca feita de madeira tirada do mangue que lá havia, estar no estado em que estava! Naquela época eu acho que cinzas de cana de açúcar , ainda não eram vendidas como adubo e que lá  haviam moendas de cana e alambiques e amontoados de cinzas de bagaço de cana queimado e pagar para um caminhão trazer de algum lugar próximo um caminhão com cinzas , nada de custo elevado e nada irreparável e nada que justifique o que ele queria me fazer desde que eu lá cheguei pela primeira vez!

E o outro motivo , de não me querer na sua casa, de ser eu alguém que se prostitui e de não me querer na sua casa por isso: 

Se eu saí de uma carona de Galaxy ao fim da carona, tendo ficado calado o resto da carona após ele mencionar que levava garotos para hotéis e perguntado se tinha dinheiro respondi que tinha quando não tinha nem para um pernoite em um hotel dos mais baratos e tendo ainda mais de mil km para caminha eu acho que se deduz disso ser prostituição algo que não me desejo! Ah! Durante a carona ao pensar ao pensar ser ele rico, talvez tenha alguma fábrica, precise de eletrotécnicos eu me disse: para pessoas que se dedicam a isso não se deve dever favor!

Na situação do pescador sentado diante de mim ao olhar para mim e ter perguntado se ele "viado" eu achei que ele estava nisso insinuando ser eu um puto, para ser algo assim eu teria que ser alguém com força para puxar uma rede e ter um pau grande, exatamente como o sujeito sentado diante de mim! E ele ficou calado, não disse mais nada! Alguém querendo ter uma relação sexual não consensual com o dono da casa, querendo força-lo a sexo diante de mim sem que ele queira e diante disso nada fiz? Eu acho que não! Teria amarelado, questionado a sua masculinidade nisso?

Meses depois, um pouco antes de passar a fazer o que me fazia, ele estava na cozinha com um rapaz lá da cidade que insinuava lhe prestar favores sexuais ao seu lado e eu sentado em uma banco, assento, banqueta, ele me perguntou se eu não queria voltar para casa e , que me emprestaria dinheiro e eu, por não esperar que ele dissesse isso, por não estar pensando nisso,  balancei a cabeça dizendo não! Mas depois durante alguns dias e dia após dia eu tentei me aproximar dele para dizer que aceitava esse dinheiro que ele tinha me oferecido, esperava em algum momento que ele estivesse só lhe pedir emprestado esse dinheiro que ele me tinha oferecido! Mas não consegui e desisti !

Mas logo depois da situação com o pescador eu estava, à noite diante de uma das janelas de sua casa e ele se encostou ao meu lado e falou algumas coisas que não me lembro mas em algo me convidando para ir para seu quarto, para sua cama! E eu fiquei ali calado até que ele desistiu e foi para o quarto dele! Eu me  disse ou falei para mim mesmo enquanto ele falava: eu não sou homossexual, não quero! Se eu fosse alguém querendo lhe prestar serviços sexuais, favores sexuais eu não teria ido com ele para o quarto dele , para a cama dele nisso?

E quando ele me disse na cozinha alguns dias antes de passar afazer o que passou a fazer: se você chup(") o pau desses caras você estaria fodido" eu me disse" eu ficaria fodido mesmo mas eu não sou"! Não sou alguém que se preste a isso muito menos alguém que se prostitui!

Ele não me disse para que eu lhe permitisse o que queria que me daria comida e ou dinheiro em troca! Ele me fez pensar que a intenção dele no que queria nisso era nisso fazer sair da casa dele alguém que se prostitui e que ele não quer na casa dele por isso! Mas no dia seguinte fazia e dizia coisas como se eu tivesse lhe permitido para ter dele comida em troca!

Para dizer que eu lhe permiti o que permiti para ter comida em troca ele teria que ter dito ou feito pensar que eu teria comida 

e ou dinheiro em troca mas se tivesse o feito não teria conseguido a permissão, necessária, para dizer que não forçou a nada, que a porta está aberta e não sai simplesmente por não querer o desconforto de ficar ao relento e um longo definhar pela fome! Mas para que se saísse da casa dele eu não conseguisse mais  chegar vivo na minha casa onde comida nunca faltou  e não atinasse nem que se escrevesse uma carta para os meus pais mandriam algum dinheiro para o ônibus de volta eu teria que estar em um estado mental que eu não estava quando cheguei na casa dele, imerso em um processo de desassimilação cerebral, em um processo de "se desfazer" acontecendo em meu cérebro e para isso, por saber do seu efeito, do que causaria, a droguinha que eu quis experimentar por pensar que talvez me ajudasse mentalmente de alguma forma me foi dada por ele! E no estado mental em que estava não querer morrer de fome não seria por não querer o desconforto de um lento definhar mas de não querer o que poderia acontecer neste lento definhar com a cabeça cada vez pior e com compulsão para comer! E  não poderia mais fazer o que fazia antes de trabalho para pagar a minha despesa, tinha e tenho, o dinheiro dos meus pais, para pagar comida e bebida e cigarros que eu deva para esse sujeito!

Eu não quis me prostituir, eu quis me proteger de intenções de prostituição! Qualquer intenção minha de prostituição que chegasse a ter já estaria paga nisso, no pau enfiado no traseiro!

Então o preço é não querer nem bilhão e nem milhão, e nem mil, e nem cem, e nem cinquenta , e nem trinta e  nem vinte e nem dez e nem cinco e nem um em troca de sexo! E nem comida e em cigarros e nem bebida! Tanto para mim como para você! O que que ele acha?! Que eu pagaria comida e ou bebida e ou cigarros para ele em troca dele enfiar o pau no meu traseiro? Não senhor, eu não sou homossexual e não quero que ninguém me faça isso e muito menos lhe pagaria comida e cigarros e bebida para me fazer coisas desse tipo! Mas eu não poderia obrigá-lo a devolver o meu dinheiro! E não conseguiria evitar o que me fez! Mas lhe permiti por pensar que protegeria de intenções de prostituição permitindo o que permiti e de me proteger de confundir algo bem mais despeitoso e agressivo do que eu estaria lhe permitindo por confundi-lo com afeto, carinho! Não permiti o pau no traseiro por pensar que teria comida em troca, não comia pensando que estaria pagando a minha despesa com o que permitia e não lhe permiti o pênis me enfiado na boca por ser algo que só faria em troca de dinheiro mas por ser algo que eu permitiria o pau no traseiro se pensasse que o permitindo me protegeria de permitir o pau enfiado na boca pensando ser algum carinho ou algo relativo a afeto! E peguei os mil cruzeiros que esse sujeito resolveu me devolver e que não iria devolver porque é um dinheiro que ele me devia, eu tinha 1.300 quando lá cheguei e os gastei com autorização dele em despesas da casa dele depois a pedido dele e o fiz por pensar que seria alguém honrado e honesto, por ser advogado e poeta, e que me devolveria quando pudesse se eu precisasse!



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